Graças a uma parceria com o Snapchat, a instituição recrutou a arquiteta Mariam Issoufou Kamara para visualizar os efeitos drásticos das mudanças climáticas por meio de filtros RA recentemente desenvolvidos.

Um dos desafios do apelo do movimento ambientalista para que líderes políticos e consumidores tomem medidas drásticas para prevenir os piores efeitos da mudança climática tem sido a incapacidade de alguns de visualizar em primeira mão as consequências distópicas no futuro. Graças ao Design Museum de Londres, que lançou um novo filtro de realidade aumentada com o Snapchat, estamos mais perto de testemunhar as repercussões das alterações climáticas. 

Para o projeto inaugural do Landmarker, o Snap convocou a arquiteta Mariam Issoufou Kamara para reimaginar o terreno do Design Museum em condições apocalípticas adversas. Visível por meio do filtro recém-desenvolvido do aplicativo, o edifício responde em tempo real às intempéries, como inundações e nevascas. Os materiais estruturais também mudam de filtro para filtro, pintando um quadro otimista de como a arquitetura pode se adaptar às demandas em constante mudança de seu ambiente. O principal objetivo do projeto, de acordo com Kamara, é desafiar os espectadores a considerarem como os edifícios podem aumentar a resiliência enquanto se adaptam a condições climáticas extremas.

“Para um arquiteto que trabalha em um país deserto como o Níger, os efeitos da crise climática já estão ao nosso redor, devido ao aumento das secas, inundações e refugiados climáticos”, disse Kamara em um comunicado. “Essa colaboração me permitiu explorar um futuro onde o clima mudou drasticamente – um novo normal, se você quiser.” 

É impossível dizer se Landmarker terá algum impacto no comportamento, mas quaisquer medidas destinadas a mover algo – mesmo realidades alternativas distópicas – são uma intervenção bem-vinda.

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Imagem: Surface

Fonte: Surface