A startup secreta, fundada por ex-funcionários da Apple e apoiada pelo CEO da OpenAI e pela Microsoft, lançou oficialmente seu wearable AI Pin.
A revelação do AI Pin pela Humane marca um novo marco na revolução dos wearables. Criado por uma equipe estelar de ex-funcionários da Apple, incluindo os cofundadores Imran Chaudhri e Bethany Bongiorno, esse dispositivo promete transformar a maneira como interagimos diariamente com a tecnologia.
O AI Pin, após anos de expectativas, é mais do que um simples acessório. É um projetor vestível repleto de habilidades incríveis, equipado com uma câmera ultralarga RGB e a capacidade de mensagens e interações semelhantes ao ChatGPT, oferecendo um universo de funcionalidades à semelhança de um smartphone.
No coração do AI Pin está sua capacidade de projetar uma interface na palma da mão do usuário, permitindo navegação por gestos intuitivos e interação com um sistema operacional denominado Cosmos. Essa projeção é controlada por movimentos simples da mão, tornando a interação uma experiência futurística e acessível.
Além disso, o dispositivo oferece uma variedade de ferramentas de IA prontas para atender às demandas do usuário em tempo real. Essa abordagem dinâmica elimina a necessidade de navegar manualmente por aplicativos em um telefone, simplificando drasticamente a interação do usuário com a tecnologia.
Entretanto, o AI Pin não é apenas um dispositivo leve e discreto. Com cerca de 55 gramas, requer uma bateria magnética para fixação na roupa, um detalhe que a Humane já contemplou com acessórios opcionais para roupas mais volumosas. Há também uma advertência para pessoas com marca-passos sobre possíveis interferências magnéticas.
O CEO da Humane, Imran Chaudhri, enfatiza a robustez do dispositivo, afirmando ter sobrevivido a atividades físicas intensas e até quedas de considerável altura, demonstrando sua durabilidade e adaptabilidade para o uso diário.
Contudo, o sucesso do AI Pin no mercado dependerá de sua performance na vida real. Questões como a projeção em ambientes escuros, a comunicação em locais barulhentos e a confiabilidade em áreas com sinal fraco são pontos a serem considerados, aguardando avaliações detalhadas.
A Humane está se preparando para o lançamento, com um preço inicial de US$ 699, além de uma assinatura mensal de US$ 24 para serviços de rede celular, armazenamento em nuvem e assistência de voz ilimitada. A empresa também está alinhada com grandes investidores, incluindo a OpenAI e a Microsoft, evidenciando o potencial e o respaldo desse empreendimento.
Enquanto entusiastas aguardam ansiosamente para adquirir o AI Pin, há debates sobre seu impacto social e aceitação. Alguns especialistas em wearables veem o dispositivo como um gadget para aficionados por tecnologia, questionando se ele realmente contribuirá para uma experiência mais presente ou se apenas aprofundará a obsessão pela tecnologia.
Bethany Bongiorno, CEO da Humane, descreve o AI Pin como o primeiro “computador contextual” do mundo, projetado para se integrar perfeitamente à vida cotidiana. Ela e Chaudhri estabeleceram padrões rigorosos para o dispositivo, visando um produto acessível, independente e transparente em suas funcionalidades.
Com um design minimalista, o AI Pin se assemelha a um broche elegante e discreto, esculpido em alumínio. Seu controle por gestos, comandos de voz e interface projetada na palma da mão oferece uma experiência de uso única, impulsionada por modelos de IA de ponta.
O futuro dos wearables parece promissor com a chegada do AI Pin, porém, só o tempo revelará se este dispositivo será verdadeiramente transformador ou apenas mais um acessório tecnológico para os entusiastas. Resta aguardar as revisões detalhadas para determinar seu verdadeiro impacto no cenário tecnológico atual.
Fonte: https://www.wired.com/
Imagem: Divulgação